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quarta-feira, 7 de setembro de 2011



(Ser Tão Só...)

Seca, fome trabalho, fé, religião, folguedos, migração, chuva, esses elementos se misturam num espetáculo que interliga o mundo real a ideologia da vida do sertanejo nordestino do Brasil.

A labuta que mora no sertão e suas expectativas por uma vida melhor, permeado pela fé, marca registrada do povo sertanejo, assim como sua alegria diante dos folguedos populares de sua região e a esperança na chuva, baseado nessas e outras concepções, o espetáculo “Ser Tão Só...” visa atrves da dança e do teatro expor um modo de vida tão difícil e cheio de sofrimento ao mesmo tempo em que a felicidade de um povo.

A proposta de encenação coreográfica partiu de um estudo dos cidadãos dançantes do Balé Chegança através das danças populares, como a quadrilha, o maracatu, o frevo, entre outras, alem do estudo de obras pictóricas, como as de Candido Portinari, no processo do espetáculo faremos uso de projeções vídeo gráficas como recursos para ambientar determinadas situações e/ou lugares sendo utilizados posteriormente através de uma linguagem contemporânea.

O espetáculo tem uma trilha sonora que tem um forte poder de ambientar cenas típicas da seca e sofrimento do nordeste, o espetáculo também abre uma reflexão o quanto de nós se perde no coletivo e, paradoxalmente, o quanto dos outros podemos enxerga em nossa vida a parti do impacto da solidão. “Ser Tão Só...” é um espetáculo para ser visto, pensado e sentido.


Abaixo vocês podem conferir fotos da 17º JGE







“A quase morte de Zé Malandro”

O espetáculo é uma adaptação da obra “Contos de enganara a morte” do autor Ricardo Azevedo que tira do imaginário popular inspiração para contara historias como a do nosso herói Zé Malandro. E depois de pessoas de terem feito pacto com a morte tenta enganar para não pagara o que acertou no acordo de dar sua alma à dita cuja.

Utilizando a linguagem popular do teatro de rua, o grupo conta com trajetória de Zé malandro Zé Malandro que nada queria com a vida a não ser vadiar, um dia ganha o direito de fazer quatro pedidos a um viajante que lhe pediu ajuda, mas o viajante era a morte disfarçada.

Daí por diante, a sorte, começa a brilha na vida de nosso herói, mas o tempo passa muito depressa, trazendo a velhice e o di a do juízo final co a morte, só que neste dia Zé malandro cria vários truques que colocam o espectador diante de situações como: se os mais velhos não morressem como seria a vida dos jovens, sem ter lugar para se colocar na sociedade? E se a morte não pudesse matar ninguém como ficaria o mundo?

Com elementos do cavalo marinho, cantigas populares e muita diversão devido à cômica do espetáculo o grupo coloca o espectador diante das coisas atuais. Valendo-se das mais antigas manifestações culturais.


Abaixo vocês podem conferir a apresentação que houve no Teatro Santa Isabel:







Movimento Cultural Fazendo Arte lança o projeto social:

Escola, nós estamos aqui!

Em clima de grandes expectativas o Movimento Cultural Fazendo Arte em parceria
com a Prefeitura da Cidade do Recife, Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP e
Associação dos Realizadores de Teatro de Pernambuco – ARTEPE, apresentará na tarde deste
próximo sábado (03) no pátio da DGTEC (antigo colégio Nóbrega) o projeto: Escola, nós
estamos aqui! Na ocasião, o público terá idéia de como será o desenvolvimento do projeto e
poderá desfrutar de apresentações de bailarinos e atores convidados pelo Movimento.

Com texto e direção de Hypolito Patzdorf o projeto inovador visa mostrar as realidades
enfrentadas pelas escolas públicas e vividas por seus alunos, muitos deles em situação de
risco, demonstrando os paradigmas enfrentados pelos mesmos quando perpassam por tais
situações e como são enfrentados no seu cotidiano, trabalhando assim os princípios do “teatro
social”; com preparação corporal de Joelma Tavares e coreografia de Diógenes Santos, terá
como público alvo alunos e comunidade escolar de todas as regiões do estado. “O projeto tem
como base o teatro social e é inovador quando coloca como cidadãos artistas nossos jovens,
dando-lhes a oportunidade de mostrar seus trabalhos no nosso estado e futuramente serem
lançados na cena mundial e assim gerar oportunidades para outros passarem pelo mesmo
projeto e assim fechando os ciclos de formação desses jovens cidadãos artistas” fala Genivaldo
Francisco produtor executivo do projeto, que tem como idéia inicial oferecer oficinas de
formação a jovens artistas e através disso montar um espetáculo musical que já tem data de
estréia marcada para 20/04 do próximo ano. O projeto contará ainda com a participação de
grandes artistas da cena pernambucana que ministrarão as oficinas, entre eles estão: Izaltino
Caetano (interpretação), Adriana Milet (preparação vocal), Aldo Luiz (Iniciação em Yoga) e
Rodrigo Batista (Iluminação e Sonoplastia); terá também a participação especial dos atores
do Movimento de Teatro Popular de Pernambuco: Andreza Cavalcanti, Tomaz Manzzi, Fábio
Cavalcanti, Lucas José e Pricila Freitas.

O projeto contará ainda com apoio pedagógico e psicológico para os formandos,
que foram selecionados no ultimo sábado (27/08) dentre centenas de jovens oriundos das
comunidades da periferia do Grande Recife.

by: Jonathan Reis